Por Luciana Falcão da Silva
Durante a Segunda Consulta Teológica com o tema: Criança, a Igreja e a Missão realizada em Brasília, pastores e lideranças de organizações evangélicas que trabalham com crianças e adolescentes reconheceram que precisamos como igrejas e projetos sociais aprender a escutar a criança. Prova disso é que a grande maioria de nossas atividades estão destinadas a atividades em grupo e raros são aqueles que desenvolvem ações de enfoque individual.
Quando a criança for de fato relevante em nossa teologia e missão ela se tornará mais importante que as tarefas que realizamos para elas, por elas e com elas; será tão importante quanto cada adulto e merecerá ser ouvida de modo individualizado e respeitoso. Não será apenas mais uma no grupo, mas um indivíduo com quem se precisa dialogar e investir tempo de qualidade.
E por onde começar?
O primeiro passo já foi dado, reconhecendo que precisamos aprender a escutar a criança em meio as suas peculiaridades e dores. Mediante a prática que temos com o Projeto Calçada sugerimos algumas atitudes:
Separe semanalmente um tempo de qualidade para conversar individualmente com uma criança ou adolescente. Não espere ter tempo livre para isso. Sempre haverá muito o que fazer!
Mantenha uma atitude cordial, é mais fácil para qualquer um de nós conversar com alguém que mantém um sorriso nos lábios e um olhar amoroso; e para criança vale também a mesma regra.
Procure ficar no mesmo nível que a criança, isso lhe trará mais conforto. Mas evite ficar atrás da mesa, geralmente essa atitude impõe mais distância que aproximação.
Seja paciente! Lembre-se: as atitudes corporais e expressões faciais também falam. Ao fazer uma pergunte aguarde a resposta. Nossa ansiedade muitas vezes interrompe o seu pensamento. É muito comum lhe darmos respostas prontas, como exemplo: “Então foi medo que você sentiu?”
Luciana Falcão da Silva, coordenadora do Projeto Calçada no Brasil
EX-CACIQUE USA O BOLSA VERDE PARA ACONSELHAR CRIANÇAS INDÍGENAS
Neste 19 de abril, Dia dos Povos Indígenas, lembramos que é cada vez mais necessário o trabalho de proteção e cuidado de crianças nas aldeias. Um documento produzido pelo Núcleo Ciência Pela Infância, no período de 2018 a 2022, revela que a taxa de mortalidade das...
0 comentários